Algumas notas sobre os prémios da crítica reunida em JazzLogical.

A votação dos prémios para os melhores de 2018 reuniu este ano um painel de catorze críticos e divulgadores de Jazz nacionais com um passado e uma obra que os autoriza a opinar, mesmo se este é um exercício de injustiça.

«Os melhores» é sempre um arrogante exercício de injustiça, porque todos nós somos afectados por factores que vão das nossas próprias discutíveis sensibilidades e gostos, à disposição do momento da votação. Procurei diluir a injustiça alargando o número de votantes, e escolhendo de entre os possíveis os que temos como ouvidos isentos e esforçados, mas todos, a começar por mim, sabemos que o resultado será sempre, inevitavelmente, pelo menos, questionável.

Foram fornecidos aos votantes mais de quinhentos discos ao longo do ano e os últimos três meses terão sido especialmente laboriosos. Foi um esforço hercúleo (acompanhado de prazer, será verdade) que estes catorze realizaram, indivíduos que têm uma vida profissional e pessoal que não começa nem acaba no Jazz, na audição destas centenas de discos. De entre eles estão as quatro dezenas de discos de Jazz nacionais, a que demos especial atenção, que se justifica até pela explosiva actividade jazzística nacional, onde todos os dias surgem novos músicos.

Nunca houve em Portugal músicos com esta qualidade e fervor (jazzístico), que não se fica pela exploração do passado, mas que investe na exploração do futuro. Ao lado de Carlos Barretto e os Lokomotiv, Carlos Bica e André Fernandes temos agora os jovens leões Ricardo Toscano (que fez o muito aguardado primeiro disco), Mário Costa, Daniel Neto, Tomás Marques, João Barradas, André Rosinha ou Diogo Alexandre (e muitos outros) a disputar o reconhecimento da crítica e do público. De notar ainda que muitos destes músicos começam a marcar lugar na cena internacional, como é o caso notável de Mário Costa.  

Quanto aos internacionais. Emanon, estará longe de ser o melhor disco de Wayne Shorter, e é um prémio de mérito, inteiramente merecido pelo que foi um dos grandes compositores do Jazz e um grande e influente mestre do saxofone. O luxuoso álbum triplo da Blue Note inclui também uma banda desenhada curiosa, constituindo um prémio de carreira que mereceu também, necessariamente, os prémios da indústria.

Outros prémios foram para Brad Mehldau e Charles Lloyd, eternamente concorrentes aos primeiros prémios de todas as votações, por mérito próprio, o inquieto e profícuo Jon Irabagon continua a oferecer-nos grandes discos e apenas Cecile McLorin Salvant, porventura a mais importante voz feminina da actualidade (na tradição das grandes cantoras americanas) permanece ignorada dos palcos nacionais, com a distinta excepção do Angra Jazz), mas não da crítica.

Nos prémios revelação vale a pena referir o guitarrista Julian Lage, um virtuoso com um disco muito bonito em 2018, e Tomás Marques, um saxofonista muito jovem, outro fenómeno a despontar na cena nacional.

O disco «Both Directions At Once: The Lost Album» de John Coltrane foi objecto de dois prémios, para o melhor CD Histórico de 2018, e o Acontecimento Internacional.

Em segundo lugar nos prémios para os históricos estão Eric Dolphy: Musical Prophet, The Expanded 1963 New York Sessions e a 6.º volume do The Bootleg Series de Miles Davis & John Coltrane e mais abaixo Ella Fitzgerald & Louis Armstrong - Cheek to Cheek; The Complete Duet Recordings e ainda o The Night Concert do singular Errol Garner.

Nos acontecimentos internacionais lamenta-se o desaparecimento prematuro de Roy Hargrove, do influente guitarrista John Abercrombie, dos pais do Free Jazz, Cecil Taylor e Sunny Murray, a par de Muhal Richard Abrams e Misha Mengelberg e ainda de Thomasz Stanko.

Nos acontecimentos nacionais o destaque foi para a realização da European Jazz Conference em Lisboa, as comemorações do 70.º aniversário do Hot Club de Portugal e os vinte anos do AngraJazz.

Por fim, e sem grande expressão (e porque se trata de uma votação de jazzómanos), foram votados ex aequo, como edições Não Jazz, as «The Roxy Performances» de 1973 de Frank Zappa e «Landfall» de Laurie Anderson & Kronos Quartet.

Leonel Santos

João Almeida nasceu em 1963 em Lisboa.
Nos anos 70 tirou o Curso de Solfejo da Academia de Amadores de Música e em 1981 o 1º Curso de Guitarra Jazz no Hot Clube de Portugal (sob a direção de Zé Eduardo e David Gausden).
De 1983 a 1985 colaborou como autor/guitarrista com o Teatro Ibérico e a Casa da Comédia.
Em 1987 concluiu o 1º Curso de Jornalismo Radiofónico da TSF, sob a coordenação de Adelino Gomes.
Em 1988 integrou a equipa que iniciou as emissões regulares de rádio da TSF (a convite de Emídio Rangel) onde trabalhou como repórter, tendo realizado reportagens em mais de 20 países.
Como jornalista recebeu o Prémio Gazeta de Reportagem Rádio (1991) e o Prémio de Reportagem Rádio do Clube Português de Imprensa (1992).
Em 1998 foi editor da manhã da TSF e apresentador do Fórum TSF.
De 2000 a 2004 trabalhou na SIC e SIC Notícias como repórter televisivo na área cultural, colaborando de permeio com o “Jornal de Letras” e a revista “Visão”.
De 2005 a 2015 foi diretor adjunto da Antena 2, tendo aí realizado vários programas musicais (jazz, música clássica, world music) e o programa "Quinta Essência" (entrevistas).
Desde 2016 é diretor da Antena 2.
Em 2017 recebeu o 1º Prémio de Jornalismo Cultural da SPA.

Jorge Lima Alves é jornalista e tradutor. Escreveu sobre jazz (e outras músicas) durante 30 anos, nos semanários Independente e Expresso. Neste último jornal foi coordenador das páginas de música e Editor de Cultura.
É também autor de um livro de entrevistas, de uma peça de teatro e de um ensaio sobre fotografia.

Gosta de jazz porque sim.
Escreveu para a revista Jazz.pt (2006-2012) e para o jornal Público (2007-2011), teve o seu site - Jazz XXI (2019-2011) - e partilhou com outros camaradas do jazz o site Jazz 6/4 (2010-2012).
Foi, entre 2006 e 2012, diretor artístico e produtor do Jazz Fest Quinta Splendida, Xopana Jazz, Festival de Jazz do Garajau e Mudas Jazz Sessions.
É diretor artístico e produtor do Funchal Jazz Festival desde 2014.
É diretor do Curso Profissional de Instrumentista de Jazz e coordenador do Curso de Jazz do Conservatório - Escola Profissional das Artes da Madeira, onde leciona também as disciplinas de História do Jazz, História do Jazz Contemporâneo e Audição Comentada

António Branco (Beja, 1973) é engenheiro e crítico de jazz.
Escreve para a revista online jazz.pt, cuja equipa inicial integrou.
Tem colaborado com diversos órgãos de comunicação social e sítios na internet, nacionais e internacionais.
Fundou e dinamizou o Clube de Jazz do Conservatório Regional do Baixo Alentejo.
É autor das notas de capa de vários discos e de folhas de sala e programas de festivais e concertos.
Foi membro do Júri do Concurso de Escolas integrado na 10.ª Festa do Jazz do São Luiz (2012).
Tem ministrado cursos livres e proferido conferências sobre jazz.
Colaborou em projetos pedagógicos de divulgação do jazz junto das escolas.

Nasceu em Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, em 1961.
Licenciou-se em Arquitetura na U.C. Berkeley em 1983.  Em 1985, depois de dois anos a trabalhar em Lisboa, regressou a Angra do Heroísmo e estabeleceu-se como profissional liberal. Em 1992 criou a empresa MMC Arquitectura e Design sendo, desde então, o seu arquitecto principal e coordenador geral de projectos.
Durante o período de estudante universitário nos EUA (1978 a 1983) faz a sua primeira aproximação ao jazz.
De 1986 a 1990 fez parte da Comissão dos Assuntos Culturais da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo. É nesta altura que ajuda a por de pé a primeira audição pública de jazz em Angra do Heroísmo – Jazz no Jardim – que teve lugar no Jardim Público em 11 de Julho de 1986, com temas reproduzidos em gravadores de bobines!
Ainda no âmbito desta Comissão esteve ligado à organização de vários concertos de jazz com grupos nacionais e internacionais, de que se destacam os concertos dos The Fringe (de George Garzone), Maria João e Aki Takase, Quarteto de Carlos Martins, Moreiras Jazztet, Mário Laginha e Pedro Burmester, Sexteto de Jazz de Lisboa e Sexteto de António Pinho Vargas.
Em 1993, fez parte da comissão organizadora do Festival “Jazz Sons de uma Longa História” que teve lugar na Praia da Vitória, em que participou a grande cantora Betty Carter.
É sócio fundador das associações culturais Oficina d’Angra e Angrajazz. É sócio do Instituto Açoriano de Cultura e sócio efetivo do Instituto Histórico da Ilha Terceira.
É codirector do Festival Angrajazz desde a sua primeira edição (1999).  
É autor da capa do CD “Orquestra Angrajazz com Paula Oliveira”, de inúmeros cartazes de festivais e concertos de jazz, e de todo o material promocional do Festival Angrajazz.

Colaborou nos suplementos jovens dos extintos vespertinos República e Diário de Lisboa.
O contacto ‘profissional’ com a música, aconteceu pela primeira vez na editora Phonogram (hoje Universal)… a “encapar” discos.
Por um acaso, começou a ser DJ no Bar Europa, no Cais do Sodré, onde fazia as folgas do ‘disc-jockey’ residente, passando depois, em 1975 para o Jamaica, onde se manteve até 1987.
Como DJ, integrou a Delegação Portuguesa ao Festival da Juventude e dos Estudantes em Moscovo e foi convidado para o dia de Lisboa em Madrid.
Durante estes anos, trabalhou ainda (e ao mesmo tempo) na Promoção das editoras Rossil e Edisom.
Do lado dos Jornais, fez parte da Redacção do Rockweek e do Musicalíssimo, foi colaborador permanente da Revista Contraste (dirigida por Miguel Portas), do Diário de Notícias (durante um período) e do Europeu (enquanto existiu). Assinou ainda textos (esporádicos) na Revista Música & Som e no Jornal Se7e.
Foi responsável de sector da Rádio Paz (na Festa do Avante) de 1982 a 1988.
Em 1986, foi convidado por Ruben de Carvalho para integrar a Telefonia de Lisboa, rádio local onde esteve até 1988 (altura em que encerrou por não ter obtido alvará quando do Processo de Legalização), tendo feito parte da Direcção Colegial constituída  por Ruben de Carvalho, Manuel Jorge Veloso, João Paulo Guerra e João Alferes Gonçalves.
Em 1989, passou a integrar os quadros da TSF como Animador (já após a legalização) onde se manteve como efectivo até Agosto de 2018, tendo sido Coordenador do Sector da Animação entre 2002 e 2018.
Na TSF, teve alguns programas de autor ao longo destes anos (“Discorrendo” e “Músicas do Acaso”, p.e), assinando actualmente a Zona Global e a Zona Groovy, agora como colaborador externo.

63 anos; nativo de Carneiro, casado , pai de 4 e avô de 6. Médico.
Jazzmaníaco desde os 16 anos...
Escrevinhou para  AllJazz, jazz.pt e JazzLogical.
Cidade preferida do jazz : New York e os seus clubes.
etc....

Nasceu em Loulé em 1964.
Escreve regularmente sobre música – jazz, clássica, pop-rock e o que fica pelo meio – na Time Out Lisboa desde 2007, na Time Out Porto desde 2010 e no Observador desde 2015.
Antes, foi domador de pulgas e road manager de A Pior Banda do Mundo.
Sente-se infinitamente grato por muitas das facilidades trazidas pelo progresso tecnológico, mas acha que a desmaterialização dos discos está a erodir a fruição musical, o que torna lícito classificá-lo como fóssil vivo, reaccionário ou bota-de-elástico.

Natural do Funchal, Filipe Freitas é um critico de jazz e de cinema que se encontra a viver em Nova Iorque desde 2012.
É co-fundador do JazzTrail.net e fundador do Always Good Movies.
Tem trabalho publicado na Sandy Brown Jazz UK, London Jazz News, Jazz.pt, Film Threat, e Film Festival Today.

Nascido em Guimarães em 1962, licenciado em direito pela Universidade de Coimbra,  advogado de profissão. Desde sempre ligado às associações de Guimarães, exerceu e exerce os mais diversos cargos em instituições de natureza muito diversificada. Preside à Direcção do Convívio, Associação Cultural e Recreativa, parceiro desde a primeira hora do Guimarães Jazz e foi co-fundador da Escola de Jazz do Convívio, em 2012. Assume as funções de programador do Festival “Guimarães, O Verão é Jazz”, desde 2016” e vem sendo responsável pelas celebrações, em Guimarães, do Dia Internacional do Jazz (IJD), a 30 de Abril.
Ligado ao jazz desde a sua juventude, frequentou as Aulas do Curso de Jazz do Hot Club de Portugal realizado em Coimbra em colaboração com a Tuna Académica da U.C. Tocou, desde cedo, em  grupos musicais da mais variada natureza, integrou o Coro Misto da Universidade de Coimbra e o Coro do Convívio durante cerca de dez anos. Fundou e integrou o Grupo Cantarte, de música popular portuguesa sendo também co-fundador da Bandstand Blues Band, grupo dedicado ao blues e rythmn’n’blues onde toca baixo eléctrico e harmónica.
Vem colaborando  assiduamente em vários órgãos da Imprensa Escrita, designadamente em “O Povo de Guimarães”,  “Notícias de Guimarães” e “Mais Guimarães”, tendo colaborado, igualmente, com o Hot News, publicação do Hot Club de Portugal
Em 2014  coordenou e organizou o livro “Guimarães, Daqui Houve Resistência”, com recolha de memórias de democratas mas lutas contra a ditadura em Portrugal.

Estudou no Conservatório de Música de Coimbra no Curso de Flauta Transversal.
Frequentou vários Cursos de Direcção de Orquestra, em Portugal, Espanha e Inglaterra, tendo trabalhado com os Maestros Robert Houlihan, António Saiote, George  Hurst,  Denise Ham e Rodolfo Saglimbeni.
Ao longo da sua actividade musical fundou: a Escola de Música e a Orquestra Juvenil da Junta de Freguesia de Valado dos Frades; a Escola de Música da Junta de Freguesia de Famalicão da Nazaré; a Escola da Loja da Música, resultando na criação do Conservatório de Música de Caldas da Rainha e a Big Band do Município da Nazaré.
Enquanto foi Director deste Conservatório, criou e desempenhou funções de Maestro do Flexible Ensemble desta escola; Director Artístico e Organizador dos "Concertos de Primavera" Festival de Música de Caldas da Rainha, Director e Organizador dos Cursos de Verão Jovens Músicos em Caldas da Rainha, Director e Organizador dos Cursos de Direcção em Óbidos.
Como membro da IAJE participou em workshops, nos EUA, sobre História do Jazz, Improvisação, Direcção e Técnicas de Ensaio de Big Band's.
Foi: professor convidado dos Cursos Regionais para Regentes de Bandas, organizados pelo INATEL; assistente do Maestro Robert Houlihan nos cursos que este tem feito em Portugal; Director Artístico e Maestro Titular da Orquestra de Sopros do Oeste e da FIJUNA (Filarmónica Juvenil do Norte Alentejano) em Portalegre; fez parte da Direcção Artística da Big Band Nacional da Juventude e dirigiu a Big Band de Alunos do Hot Clube.
Actualmente exerce as funções de: Maestro titular do Lusitanus Ensemble; Director da Editora de Partituras “Lusitanus Edições”; Director Artístico do Festival de Jazz de Valado dos Frades; Coordenador e Maestro da Big Band Município da Nazaré e da Orquestra Juvenil de Valado dos Frades e Maestro da Banda Comércio e Indústria de Caldas da Rainha.

Nasceu na Horta, 10.11.1948
Engenheiro Civil – aposentado
Realiza e apresenta o programa “OS SABORES DO JAZZ” na Antena 1 – Açores, ininterruptamente, desde 3 de Fevereiro de 1992.
Faz parte da Direcção da Associação Cultural Angrajazz desde a sua fundação (1999), que realiza o Festival Internacional de Jazz de Angra do Heroísmo - ANGRAJAZZ.

Concerto do Ano Nacional

Nasceu em Viana do Castelo no mês de Abril, dia 25, de 1960.
Os estudos preparatórios e secundários realizou-os na sua cidade natal, tendo posteriormente cursado Filosofia na Universidade de Letras da cidade do Porto.
Em Viana do Castelo foi um dos sócios fundadores do Cine Clube local e organizou inúmeros concertos de jazz, paixão que desde a juventude o vem atormentando.
Residente em Braga desde 1989, aderiu nesse ano, sem condições, ao projecto da Rádio Universitária do Minho que desde 1989, semanalmente, projecta às quintas das 22h à meia-noite via ondas hertzianas, as sessões “Sójazz.
Organiza ainda sessões da História do Jazz nas escolas do Minho e em instituições de carácter público e privado. Desde 2010 que é o director artístico do projeto Rum com Jazz. Lecciona desde o ano 2000 na Escola Secundária Sá de Miranda.
Foi diretor artístico do festival Bragajazz entre 1999 e 2009.

Licenciatura e mestrado em Antropologia Social (ISCTE)
Formação musical: solfejo na Academia de Amadores de Música (Prof. Maria João Artiaga) e bateria (elementar - Prof. Vasco Gomes) (pouco aprendeu e já esqueceu quase tudo).
Rádio : autor e locutor de «Jazzírico» e «Impróprio para Consumo» nas efémeras rádios «piratas» Rádio Imprevisto e Rádio Saturno, entre 1987 e 1989 e desde 2012 convidado residente de Zona Groovy, de Mário Dias (TSF).
Imprensa escrita: Depois de um primeiro texto sobre Jazz em 1973 para uma publicação juvenil, escreveu textos dispersos ao longo de 15 anos.
Entre 1990 e 1996 fez crítica, entrevistas e divulgação de Jazz no Diário de Notícias e nos anos seguintes no Independente, Audio, O Papel do Jazz (de José Duarte), Revista de Música, All Jazz, jazz.pt
Actualmente assina crítica de discos no Jornal de Letras.
Co-fundou (com Pedro Costa), foi director de redacção e fez crítica, entrevistas e praticamente de tudo na All Jazz, a primeira revista de Jazz nacional, entre 2002 e 2004.
Na Internet: é o responsável pelo site JazzLogical e pela newsletter Agenda Jazz, desde 2005.
Co-fundador e co-editor (com Paulo Barbosa e Rui Duarte) do site Jazz 6/4.
Fez promoção discográfica: para a editora/ distribuidora discográfica Dargil (distribuidora da ECM, ENJA, Prestige e outras etiquetas em Portugal) ao longo dos anos 90.
Júris: Membro de vários júris de concursos de músicos e bandas nacionais, entre os quais (por vários anos) o júri da Festa do Jazz do São Luiz.
Organiza a votação da crítica nacional dos melhores músicos e CDs editados, na All Jazz e em JazzLogical.
Conferências: Conferências, alocuções e mesas redondas sobre Jazz: «O Jazz do fim do século? (20)», «O Jazz e a música clássica», «O Jazz - música em conflito», «Jazz e Rock, guitarras e baterias», «As mulheres e o Jazz» e outras.
Ensaios, recensões críticas de livros, entrevistas (entre Dave Holland e Carla Bley a Pedro Abrunhosa), etc.
Entre outros ainda: crítica e ensaio sobre cinema, BD e literatura e membro do júri do Festival de BD da Amadora em 2017 e 2018.